quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Harry Potter

Sem dúvida, o filme que eu mais curti este ano sobre Londres foi o Harry Potter... ainda maies estando por aqui e vendo a ponte de Waterloo sendo balançada pela onde de comensais! Medonho!
Um pouco antes do lançamento do filme, as lojas de brinquedo começaram a fazer promoção de bonecos... Aqui, vão algumas fotos do que as lojas por aqui fizeram sobre o bruxinho... Eu adorei ver as promotoras vestidas com o uniforme de Hogwartz e o elfo Dobby de brinquedo - nossaaa, com eu queria uma Edwiges!



O mais engraçado era ver o pessoal tirando fotos com as bruxinhas! kkkkk.
Agora, vamos ver como vai ser Sherlock Holmes em Londres... Estou curiosa! ;-)

Neve em Londres

Já faz algum tempo que não coloco nenhuma foto... Mas agora, que estou de férias (ou pelo menos de folga entre os feriados de natal e ano novo), já era hora de colocar algumas fotos por aqui...

Bem, a primeira coisa que eu queria falar é: Feliz Natal e ótimo ano novo pra vocês todos!!!! Espero que 2010 seja muito bacana e que a gente possa fazer milhões de coisas mais legais que fizemos em 2009 - e olha que eu nem tenho do que reclamar! Mas um pouco mais de folga e dinheiro até cairá bem! ;-)

O mais legal deste ano é que eu vi a neve caindo uma semana antes do natal e enchendo Londres de gelinho... a Cidade fica tão branquinha... Só fica feio quando degela - normal... Quando nevou pela primeira vez, eu estava no Brazilian News, então, as primeiras fotos são de lá...


Quando a neve começou a cair lá no escritório...



Os carros no dia seguinte...



O parque do lado de casa

Na quinta-feira a noite antes do natal: mais neve. Olhem o chão!!!!






domingo, 5 de julho de 2009

Primeiras imagens do centro da cidade

Na segunda semana que vim pra cá, tirei umas fotos do centro da cidade. Eu nem sabia direito o que era cada coisa ainda :-) Era primavera e as pessoas já estavam curtindo um solzinho! Imagine este fim de semana, que chegamos aos 30 graus!

Como eu disse, o rio Tâmis é de longe a minha parte preferida de Londres. Ele vai serpenteando toda a cidade... No fundo a catedral de St Pauls que eu não conheço ainda. Em breve, quem sabe...


Pessoal curtindo a beira do rio, onde ficam diversos centros culturais, teatros, museus...

Todo o rio , é iluminado por estes postes - bem temática marinha, né? achei que a mãe ia gostar...



Os hippies além de ficar na beira do rio, deceram pra tocar bob marley, fazer escultura na areia e curtir um sol na beira do rio... kkk. Não sei se a água é poluída, mas deve ter bastante óleo, porque tem muita embarcação no Tâmis e a água é escura... enfim, eu não arriscaria um mergulho...
Esta semana, que o verão chegou por exemplo, tava rolando até rave na areia! kkkk
O National Teatro, segundo o Bruno (o menino de quem eu peguei o quarto - hehe), é um dos teatros mais "amazing" (fantástico, maravilhoso) da europa. Um dia vou comprar uma peça só pra ver dentro. Estes dias o Jude Law tava interpretando uma peça de Shakespeare... fiquei curiosa de ir: será que ele é mesmo bonitão que nem no cinema com toda aquela maquiagem? kkk

Esquilos e Ratos

Já falei pra vocês que os inleses consideram esquilos como uma praga? ok, eles existem aos punhados nos parques, mas eles são fofos e ainda por cima vc pode encontrá-los. Estes dias, no entanto, estava voltando do supermercado pelo parque de Mudchute, que fica entre o supermercado e a minha casa e eis que surge um ratão.

Londres é a cidade dos ratos! Lembra da histórinha do flatuista de Hamelin? Pois é, Londres deve ter tido alguma coisa parecida. É uma cidade velha, então existem ratos por toda a cidade e eles são de 3 tipos: ratazanas, ratos e ratimnhos! kkkk. O mouse, que é o pequenininho, faz a festa nas casas. Devo confessar que ele até é bonitinho e não transmite doenças como os outros... Mas que é esquisito ter um habitante destes, é...

Agora, mais esquisito é as iscas para os ratos. Quando cheguei em Londres, as meninas estavam caçando um amiguinho... ele foi pego com a tal da isca: ficou colado! foi parar no lixo.




Foto eu pintando a parede do quarto

O Hayfever

Aqui na Inglaterra, minha rinite quase não se manifesta. Dizem que os ácaros é que são diferentes e meu organismo nem liga pra eles, mas a verdade é que tive outras alergias: de pele e de tosse. Um dos problemas mais comuns aqui é que antes de chegar o verão (sim, estamos no 30 graus e as pessoas já sofrem com as altas temperaturas...) é o tal do hayfever, que é tipo uma alergia ao pólen de algumas plantas como estas: este daqui é o caminho que vai pro supermercado perto de casa.


Parece paina, né?

sexta-feira, 3 de julho de 2009

50 anos de Revolução Cubana: Entrevista com Aleida Guevara



Carolina Beal

editor@braziliannews.uk.com

Foi no dia 1 de janeiro de 1959 que o Coronel Fulgêncio Batista acabou expulso de Cuba e, depois de anos de embate, jovens revolucionários tomando o poder, instaurando o socialismo na ilha. Deste momento em diante, as mudanças promovidas no país ecoaram pelo mundo polarizando opiniões acerca do governo de Fidel Castro. No entanto, uma coisa é certa: depois de 50 anos, a revolução ainda permanece reavivada por muitos grupos políticos, que vêem no exemplo de Cuba uma alternativa para o capitalismo imposto por grandes potências.

Em Londres, diversos eventos têm tomado conta de parques e centros culturais, promovendo e celebrando a cultura cubana e expondo um dos lados da Cuba Socialista: cheia de música, alegria do povo e com uma medicina exemplar. Dentre um destes eventos, a filha de Che Guevara falou uma platéia acerca do socialismo cubano. Pediatra cubana, Aleida Guevara March é a filha mais velha do revolucionário e sua segunda esposa, Aleida March. Com 46 anos e duas filhas, Aleida é militante do partido comunista e em suas palestras tem a intenção de divulgar um pouco da experiência do país. Na entrevista que concedeu ao Brazilian News, Aleida expõe suas convicções de maneira firme e clara, ainda que mantendo uma simpatia extremamente amável.

BN: Qual a importância de ter um evento como este, relembrando os 50 anos de revolução cubana, em uma cidade como Londres, conhecida por ser uma capital financeira do capitalismo?

Aleida Guevara: Quando existe a solidariedade entre os povos, as coisas marcham, caminham, andam e isto é que é importante para nós. Dizia José Martín, grande cubano do século XIX, que o homem que é capaz de ver as virtudes de outros homens é porque as carrega em si mesmo. Se há pessoas que defendem a revolução cubana, que são solidárias com o povo cubano, é porque sentem como nós. Então isto nos faz muito bem, porque nos sentimos mais acompanhados em um largo caminho para criar um mundo diferente. Não importa onde estas pessoas estejam.

BN: Eu vi muitas entrevistas suas à mídias brasileiras. Você vai bastante ao Brasil, não?

Aleida Guevara: Sim, porque trabalho muito com o Movimento dos Sem-Terra no Brasil; são meus irmãos. Para mim, é o movimento social mais importante da América Latina neste momento, sem dúvida nenhuma. Por sua integridade, por sua coerência, por seu trabalho solidário com outros movimentos. Porque se este movimento um dia pudesse chegar ao poder no Brasil, um outro mundo real existiria para nós, te asseguro.

BN: Esta semana no Brasil foi aprovada a Medida 458 que regulariza a situação de antigos grileiros na Amazônia. O que pensa sobre isto?

Aleida Guevara: Sim, a Amazônia é um problema sério. Estive agora na Amazônia, no Fórum Social Mundial no Pará e me senti realmente muito mal, porque me dei conta de quantas coisas passam em nossos próprios narizes que não somos capazes de racionalizar a tempo. A Amazônia não é somente o Brasil. A Amazônia é o pulmão do planeta. Estamos falando da sobrevivência da raça humana. Então é muito vergonhoso se dar conta de que existem pessoas que ignoram totalmente isto e que subestimam nossa terra e subestimam nossos homens e mulheres e, além do mais, não respeitam algo muito importante, que são aqueles que cultivam nossas terras. Se há algum dono da terra, se pudesse haver algum dono da terra, seriam aqueles que realmente produzem para o benefício de outros homens e não somente para se enriquecer, tratando de destruir esta terra.

BN: Há algum tempo atrás, se falava na morte do socialismo, sendo Cuba um lugar único onde o regime ainda persiste. Agora com a crise financeira, que traz um descrédito ao sistema capitalista, não te parece que se resgatam alguns valores deste socialismo?

Aleida Guevara: Olha, há mais de 200 anos de capitalismo e quase 80% da humanidade vive com sérios problemas econômicos. Isto significa que este sistema não resolveu o problema da grande maioria. Portanto, é obrigatório buscar alternativas. O socialismo pode ser uma alternativa. Eu, que vivo em um país socialista, posso te assegurar que realmente é válida esta alternativa. Agora, os povos devem decidir por si mesmos, ninguém pode impor a outro povo o que foi feito em seu país e nem o que se pode conseguir com esta experiência. As pessoas têm que olhar ao seu redor e, baseados em informações adequadas, tomar suas próprias decisões. Mas se você perguntar para mim, eu creio que sim, que o socialismo pode ser o futuro do nosso mundo.

BN: Mas você acha que a crise possibilitou rediscutir as opções do mundo?

Aleida Guevara: Eu penso que a crise do capitalismo é natural, já que é um sistema em decadência. Por isso, precisam-se buscar alternativas. A alternativa que buscamos é uma sociedade em que as pessoas não queiram ter cada uma seu automóvel, mas que lutem por ter um transporte público digno que resolva o problema da comunidade. Então com um só automóvel emitindo gases ao meio ambiente, resolvemos o problema de muitos e não um automóvel por cada pessoa. Outro sério problema no capitalismo atual é o fato de que se está utilizando alimentos para fazer biocombustíveis. Se você se perguntar “está resolvido o problema da fome no mundo?”, vai saber que não. Então como se pode usar o alimento de um ser humano para ser convertido em combustível? Isto é totalmente absurdo. É preciso pensar de outra maneira e uma forma é ser socialista.

BN:Você acha que a América Latina tem mudado neste sentido?

Aleida Guevara: Sim, mas não o que necessitamos. Os únicos países da América Latina com importantes mudanças são a Venezuela e a Bolívia. O Equador está tentando, mas no entanto não são mudanças importantes. E temos o absurdo que acabaram de fazer com Honduras: um país que começava a buscar alternativas reais foi tomado por militares corruptos a serviço de estrangeiros. Então o que fazemos em frente a isto? Porque o presidente de Honduras foi eleito pelo povo e isto é a democracia, não? Então como é possível que viremos às costas para estes feitos? Como é possível? Não entendo a atitude de pessoas que não condenem energicamente esta situação.

BN: Nas últimas semanas, o presidente do Brasil Luis Inácio Lula da Silva esteve reunido aqui na Europa com os países do BRIC, discutindo aspectos principalmente comerciais. Você acha que o Brasil tem cumprido um papel importante na América Latina em relação aos seus vizinhos?

Aleida Guevara: Eu acho que o Brasil poderia se voltar muito mais para o nosso povo. Realmente, ele não é nada do que eu esperava e não é nada do que nós todos necessitávamos. Ao Brasil falta muito para o que nós consideramos unidade latino-americana de verdade. É por isso que eu voto pelo movimento dos sem-terra no Brasil e penso que com um movimento deste tipo realmente as coisas mudariam.

BN: Como tem visto o governo de Lula?

Aleida Guevara: Atualmente, temos boas relações como país, Cuba e Brasil. Depois que Lula assumiu as relações são estáveis, são de respeito, são de amizade. No entanto, estas relações não são suficientes. O gigante latino-americano que é o Brasil teria que participar mais ativamente de uma transformação social do nosso povo, começando por ele mesmo, que é um dos países mais ricos do mundo, mas que possui crianças passando fome. Isto é uma coisa imperdoável! Quando existe uma terra tão fértil, onde qualquer coisa que você planta, vinga, este tipo de coisa não é aceitável! Isto só significa que não estamos trabalhando tudo o que se poderia.


Editora do Brazilian News

Há exatamente um mês atrás eu não tinha um trabalho.
Há mais de um mês eu não escrevo.
Não é por mal, mas segundo a Carol Menezes, aqui fica dificil manter um blog. Na verdade, é tão dificil como manter em qualquer lugar do mundo, dependendo de suas atividades.

Sejamos claros: comecei a trabalhar (graças a Carol ainda, que recebeu o telefonema, mas não podia aceitar a proposta e me indicou). A adaptação nunca é muito fácil.... Sou editora de um jornal em Londres que se chama Brazilian News. É para a comunidade brasileira, com matérias em português. Faz exatamente um mês que entrei e não tem sido muito fácil pegar o ritmo, mas esta semana melhorei muito. O site, para quem quiser ver, é: http://www.expressnews.uk.com/
Escolham brazilian News UK! Na verdade, o site tá passando por reformulações, então, em breve ele vai estar mais bonitinho... mas tem matérias que só tem no impresso.

Então, minha agenda agora ficou mais apertada. Estou só no jornal por enquanto, mas ainda assim é bastante coisa. Quase não respiro de segunda, terça e quarta (que é o dia que eu fecho e mando pra gráfica) e de quinta e sexta eu descanso, pago contas, arrumo minhas coisas... Ainda não comecei meu curso de ingles também, mas isto porque ainda preciso economizar umas libras...

O jornal: pessoal muito bacana, novos amigos, contatos interessantes, lugares novos, entrevistas inesquecíveis, colaboradores muito gente boa! enfim... sim, eu tenho gostado, embora ainda sofra com o ritmo ...

Aqui está um calor imenso, mas tem sido gostoso. No fim de semana passado, tava tão quente que choveu! E eu fui conhecer um novo centro cultural, que se chama Barbican, onde acontecia um evento sobre cultura cubana: bandas cubanas no foyer do lugar, palestras, dança, filmes... O motivo maior para eu ter ido lá foi ter feito a entrevista com a Aleida Guevara, filha mais velha de Che Guevara (acho que não está no site). Militante do Partido Comunista de Cuba, Aleida mantém de maneira bastante engajada todas as suas respostas, apresentando-as de maneira camável e extremamente clara. Entrevistá-la foi uma honra! Abaixo seguem as fotos do centro cultural Barbican:



A entrada do Centro Cultural fica em meio a um condomínio de prédios.

Vocês podem ver os apartamentos onde as pessoas moram ali no fundo cheio de florzinhas (é verão aqui e a cidade está cheia de flores! lindooooo). Segundo um amigo nosso arquiteto, a idéia de um espaço como o Barbican é fazer que o privado e o público convivam de maneira harmoniosa. Então, em cima tem-se os apaqrtamentos privados e, embaixo, o centro cultural.... Nunca pensei que no centro de Londres pudesse existir um lugar tão fantástico como este.


Uma instalação (parece um iglu em forma de ninho aqui em primeiro plano) e ao fundo, o condomínio de apartamentos. Na frente do centro cultural tem este laguinho!

capelinha na frente do barbican

Dentro do Barbican, no foyer, estava rolando o show de várias bandas cubanas. Olha o monte de gente dançando.... tinha até uma pistinha de dança na frente do palco. Tava mto divertido!
Os ingleses simplesmente adoram os ritmos latinos!Ou pelo menos, os ingleses que estavam lá aquele dia...


Pequenas gafes
Por trabalhar com o pessoal que faz o ExpressNews (o jornal voltado para a comunidade latino americana) e com brasileiros, as vezes não pratico meu inglês e pratico o espanhol. Minha vida vira um inferno por causa disso: as vezes falo com ingleses em espanhol, com espanhois em portugues, em ingles com brasileiros e em ingles com espanhóis, enfim...
Fiz minha entrevista com a Aleida em portunhol dos bravos.... aqueles...
Quando saí pra agradecer o pessoal da organização, saí distribuindo "muchas gracias" e só quando me escutei que vi que estava falando espanhol. Chacoalhe a cabeça e falei" Opaaaaa. Thank you!!!!" - kkkkk

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Looking for a job

Hoje começou a função de tentar achar um trabalho. Depois de um dia fazendo o currículo e uma manhã inteira tentando achar no mapa os lugares indicados pra trabalhos, consegui achar um e entrar em uma loja de livros. Mesmo assim, devo dizer que meu inglês melhora bastante quando saiod e casa e escuto as pessoas na rua.

Falei com tanta gente que as pessoas até me entendiam! hehehe. Mas o auge foi mesmo ter conseguido marcar meu "appointment" para conseguir o Insurance Number (que é uma espécie de carteira de trabalho daqui!) . Passei por dois atendentes e consegui falar c
om os dois, embora tenha sido necessário usar várias vezes o "sorry, I didn´t understand" .

PEQUENA GAFE DO DIA: Aqui embaixo de casa tem uma loja de conveniência indiana que faz tudo: tem bebida, comida pronta, recarrega o oyster e até meu celular! Hoje quando fui carregar o oyster, tinha pedido pra recarregar semanalmente. Quando a mulher me perguntou quais eram as zonas (você paga de acordo com quais zonas você vai circular) demorei meia hora pra entender o que ela falava. Esta foi a pequenina gafe, porque fiquei morrendo de vergonha de ter pedido 4 vezes pra mulher o que ela queria dizer. DESCONTO: o sotaque indiano é dificil mesmo.

Outra coisa que aprendi aqui hoje é que os xeróx são feitos no esquema de "faça você mesmo" . Tem a máquina de xerox e vc vai lá tira as suas cópias e paga o quanto deve. Simples, né?
Por falar em faça você mesmo, tinha uma gafe que eu esqueci de contar. GAFE PASSADA: Sabem aquela máquina do supermercado que vc passa e você mesmo paga? Pois é, até hoje o meu visa não funciona direito com ela, porque o gerente tem que ficar conferindo a assinatura. Mas me lembro que no terceiro dia que eu estava aqui, tentei passar sozinha as compras pela máquina, pra aprender! Só que eu acho que a mulher que tava esperando uma máquina vagar, ficou de cara com a minha demora. Tenho certeza que ela me xingou, mas como eu não entendia nada mesmo.... - kkkkk. Este é o lado bom de ser estrangeiro! :-)

As fotos que posto a seguir são do trem (sim, existem trens que saem de Greenwich ) que vai até Charing Cross, que fica bem ao lado de Trafalgar Square, o lugar onde acontecem todas as manifestações e tem night bus pra todos os lugares. O esquema de trem é bem legal, com chamada pra entrar e tudo mais e tá incluso no oyster:


Este foi o primei
ro fim de semana que fui ao centro, com a Carol e o Francesco (um italiano muito gente boa que trabalha com ela). Detalhe para a gente tomando chimarrão no trem (foi uma das heranças que os gaúchos que moravam aqui em casa nos deixaram!).

E
finalmente, Trafalgar Square. Tava até tendo uma movimentação por lá. A gente acha que era pra gravar o comercial da T Mobile (empresa de telefonia celular) .



D
etalhe para o cachecol verde e amarelo que a vó fez pra mim! Ali embaixo, se vê a Trafalgar Square de longe e um monumento, chamado Eros, que é o cupidinho, claro. Na verdade, o que chamou a atenção foi que a Carol falou que quando alguém chama outra pessoa para um "date" (um encontro), geralmente combina de se encontrar ali. Um pouco brega, né?

terça-feira, 12 de maio de 2009

Os arredores de casa

O bairro em que moro não é tão bonitinho como Greenwich, mas, mesmo assim eu gosto dele. Fico à uma quadra da estação de DLR (que é tipo um trem/metrô) e pertinho de outro parque, que se chama Mudchute. Nele, tem galinha, porco e vaca! Tem até um hipódromo. Esta escola fica bem na frente da minha janela. Todo dia de manhã eu levanto e dou de cara com a molecada saindo no intervalo.



Bem na frente da escola, tem uma série de lojinhas, inclusive o restaurante indiano Gaylord (que nome!). Nosso apartamento fica em cima destas lojinhas e é esta primeira janela aí, do primeiro andar!


Quando chega no fim das lojinhas, você já vira e tem a porta do meu prédio, que dá de frente para esta igreja bonitinha e pequenina:


O prédio não é bonito não, como vocês podem conferir na porta. Nestes apartamentos antes do nosso (que é o último), moram indianos, poloneses e pessoas que eu nunca nem vi! Mas apesar do prédio não ser tão bonito o apartamento é ótimo e meu quarto enorme! (só que as fotos deles, eu vou deixar para colocar outro dia!)

O parque de Greenwich ainda

Depois daquela semana de reconhecimento dos arredores eu já me aventurei pelo centro. No entanto, eu tenho cada vez mais gostado do meu bairro. Greenwich (o bairro do outro lado do túnel) tem aquele parque enorme, que eu tenho frequentado todo dia para correr. Como é verão por aqui, o pessoal tem cada vez mais saído da toca e se esparramado pelo parque: correndo ou tomando solzinho no final de semana. Mas a coisa que eu acho mais divertida no Greenwich Park é isto aqui:

São esquilinhos! (viu, coelho, como eles são fofinhos?) Eles simplesmente dominam a área e as vezes eu tenho que pedir licença pra correr pelos caminhos, porque os bichinhos são danadinhos. Como tem bastante turista aqui no parque (muitos professores de outros países perto fazem excursão pra cá e muitos professores daqui levam a molecada pra fazer educação fisica no parque! hehe), eles se esparramam esperando comida de alguém. Prometo que um dia vou levar umas nozes só pra ver eles chegando pertinho... Além disso, no parque é que fica o observatório (que se pode visitar, mas eu ainda não fui - detalhe para a data da construção)


É neste local onde passa a linha de Greenwich. Na construção embaixo, você vai ver uma bola vermelhinha. Dali, sai um raio à noite todo verde, simbolizando a linha imaginaria de Greenwich:


COISAS QUE NÂO ENSINAM NOS CURSOS: Estes dias, eu estava escutando uma estação de rádio daqui e alguém comentou em como seriam os mapas de outros locais do mundo, que não fossem muito amigos da Inglaterra. Sim, porque no mapa ocidental, a Inglaterra é o centro do mundo, certo? Ou melhor: o centro do mapa! Na escola nos ensinam que é por causa de Greenwich, mas por que será que ele é tão importante assim? Não sei, mas ainda vou descobrir!


Ainda neste lugar no alto do morro do parque Greenwich tem o estabelecimento das medidas daqui:


E no pé do parque, novamente o Museu Submarino (que dá pra ver do outro lado do rio também)

Saindo de Greenwich de volta ao outro lado do rio (minha casa), você pode encontrar esta belíssima espécie de toilet (um banheiro em ferro, que custa 20 pences de pounds!). Diferente, não? Só não consigo imaginar quem consegue ficar tranquilo nesta caixa preta!

Como o banheiro já está na beira do rio Tamis, o jeito é atravessar de novo o túnel e voltar pra casa: